DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO
Câncer de Pâncreas
O câncer de pâncreas é uma doença que pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em pessoas acima dos 50 anos. Este tipo de câncer pode ser bastante agressivo, por isso é importante conhecer seus fatores de risco, sintomas, diagnóstico, tratamento e medidas preventivas.
Fatores de risco:
Existem vários fatores que aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de pâncreas, incluindo:
- Histórico familiar de câncer de pâncreas ou de outros tipos de câncer (aproximadamente 5% possuem causa genética);
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Diabetes tipo 2;
- Pancreatite crônica;
- Exposição a produtos químicos tóxicos.
Diagnóstico:
O câncer de pâncreas pode ser difícil de detectar nos estágios iniciais, pois não costuma apresentar sintomas claros. No entanto, é importante estar atento aos seguintes sinais e sintomas:
- Dor abdominal persistente;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos);
- Náuseas e vômitos;
- Perda de apetite;
- Mudanças nas fezes e na urina – fezes claras e urina bastante escura (aspecto de coca-cola).
Se você apresentar algum desses sintomas, é importante procurar um médico imediatamente para realizar um diagnóstico preciso. Os exames que podem ser utilizados incluem ultrassom, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e biópsia – tumores de pâncreas devido agressividade, se houver forte suspeita, é um dos poucos tumores em que se pode operar, mesmo se não houver biópsia.
Ainda deve ser solicitado exames de sangue como por exemplo Ca 19.9 e CEA que podem estar elevados quando há a presença de um tumor de pâncreas.
Tratamento:
O tratamento para o câncer de pâncreas depende do estágio da doença e do estado de saúde geral do paciente. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, pode ser necessário uma combinação desses tratamentos.
- Cirurgia: A cirurgia é geralmente realizada para remover o tumor, quando possível. A pancreatoduodenectomia (também conhecida como cirurgia de Whipple onde geralmente se remove porção do duodeno, estômago e via biliar, além do pâncreas) é o procedimento cirúrgico mais comum para o tratamento do câncer de pâncreas, quando ele se localiza na porção da cabeça do pâncreas (pâncreas é dividido em cabeça, corpo e cauda). Tumores de corpo e cauda geralmente são diagnosticados em estágios mais avançados, muitas vezes metastáticos, sendo difíceis de diagnóstico inicial pela baixa quantidade de sintomas. A cirurgia nesses locais descrito por último fica restrita a remoção da porção doente do pâncreas e conjuntamente do baço, além dos linfonodos ao redo.
- Radioterapia: A radioterapia é um tratamento que utiliza radiação para matar as células cancerosas. Pode ser usada antes ou depois da cirurgia (antes quando, dependendo do tamanho inicial da doença, invade ou não estruturas vasculares como a veia e artéria mesentérica inferior, veia porta ou artéria hepática ou depois se ficou com margens comprometidas ou muito próximas).
- Quimioterapia: A quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células cancerosas. Pode ser administrada por via oral ou intravenosa. Possui grande participação na diminuição da chance de haver células cancerígenas a distância, por justamente, pelo sangue, combater qualquer uma que tenha saído da região inicial da doença. Também pode ser realizada antes ou depois da cirurgia, a depender do estágio em que ela se encontra.
Prevenção:
Embora não seja possível prevenir completamente o câncer de pâncreas, há algumas medidas que podem reduzir o risco de desenvolvimento da doença:
- Não fumar ou parar de fumar;
- Manter um peso saudável;
- Controlar o diabetes;
- Reduzir a exposição a produtos químicos tóxicos;
- Consumir uma dieta rica em frutas, verduras e grãos integrais.
É importante lembrar que, caso você apresente sintomas ou fatores de risco para o câncer de pâncreas, é importante procurar um médico para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Além disso, manter um estilo de saudável com a combinação alimentação saudável e atividade física, diminuirá as chances de ocorrer essa enfermidade tão temida.
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